Análise Marxista dos Movimentos Sociais - Gabriel Teles


Os movimentos sociais surgiram e ganharam cada vez mais espaço nas ciências humanas. No início, algumas abordagens sociológicas o colocaram como tema secundário, mas depois surgiram correntes que o colocaram como o tema principal. Porém, o marxismo, com seu foco no movimento operário e análise do desenvolvimento capitalista, pouco produziu sobre os movimentos sociais até recentemente. Entre as produções supostamente marxistas, une-se incompreensão do fenômeno e confusão com outros fenômenos. Nada mais necessário, portanto, do que uma análise efetivamente marxista dos movimentos sociais. É isso que oferece Gabriel Teles em sua obra. Retomando as poucas contribuições de marxistas realmente relevantes para a análise dos movimentos sociais, bem como realizando um debate com as abordagens sociológicas existentes, Teles aponta para uma análise fundamentada dos movimentos sociais. Leitura fundamental não só para marxistas, mas para todos que estudam e se interessam por esse fenômeno e que não fogem da leitura do divergente.


Dados do livro:

Título: Análise Marxista dos Movimentos Sociais.

Autor: Gabriel Teles.

Editora: Edições Redelp.

Edição: 01

Ano: 2020

ISBN: 978-65-86705-27-0 (livro impresso) 978-65-86705-28-7 (ebook).


SINOPSE:

Para muitos, o marxismo não discutiu os movimentos sociais ou só tratou do movimento operário. Essas afirmações são comuns, mas equivocadas. Gabriel Teles aponta para uma retomada da discussão marxista sobre os movimentos sociais, Nesse sentido, ele recoloca a importância da categoria da totalidade para sua análise; retoma as contribuições teóricas e conceituais de Karl Jensen e Nildo Viana; efetiva uma análise da relação  dos movimentos sociais com o regime de acumulação integral, ou seja, com o capitalismo contemporâneo; e, por fim, aponta a crítica marxista das concepções sociológicas dos movimentos sociais. O resultado final é uma síntese de uma análise marxista dos movimentos sociais que supera as demais interpretações e aponta a importância de relacionar esse fenômeno social com a totalidade das relações sociais.


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Movimentos Sociais: Questões Teóricas e Conceituais

 MOVIMENTOS SOCIAIS: QUESTÕES TEÓRICAS E CONCEITUAIS


Os movimentos sociais são analisados em diversos aspectos nessa obra, numa abordagem teórica e conceitual que abarca distinções fundamentais, bem como análises de alguns dos principais movimentos. O livro, organizado por Nildo Viana, conta ainda com a contribuição de Anderson Nowogrodzki, Gabrielle Andrade, Jean Isídio, Juliana Furtado, Leon Costa, Nildo Viana e Rejane Medeiros. O conceito de movimentos sociais e sua diferenciação com outros fenômenos sociais, uma análise teórica dos movimentos populares e dos movimentos sociais urbanos, a relação entre movimentos sociais e utopia, o neo-ateísmo, o MST, o Movimento Negro, são abordados nessa obra fundamental para quem quer compreender os movimentos sociais.





Título: Movimentos Sociais: Questões Teóricas e Conceituais.

Organizador: Nildo Viana

Autores: Anderson Nowogrodzki, Gabrielle Andrade, Jean Isídio, Juliana Furtado, Leon Costa, Nildo Viana, Rejane Medeiros.

Editora: Edições Redelp.

Edição: 2

Ano: 2020.

ISBN: 978-65-86705-25-6 (livro impresso)  978-65-86705-24-9 (ebook).


SINOPSE:

Movimentos Sociais: Questões Teóricas e Conceituais é uma coletânea que desenvolve diversas reflexões e análises sobre os movimentos sociais no sentido de permitir o esclarecimento conceitual e teórico dos mesmos. Assim, seja partindo de uma reflexão teórica ou seu vínculo com casos concretos, os artigos tratam de diversas questões relativas aos movimentos sociais, como a questão de sua distinção em relação a protestos e manifestações, o significado da hegemonia e utopia no seu interior, bem como análises dos movimentos sociais populares e movimentos sociais urbanos, movimento neo-ateísta, MST e Movimento Negro. É uma leitura fundamental para os interessados na temática dos movimentos sociais.

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O Movimento Estudantil em Foco

O movimento estudantil é um dos principais movimentos sociais. A sua importância é derivada de seu significado político na história da sociedade moderna e atingiu seu ápice com a rebelião estudantil de Maio de 1968. A publicação de "O Movimento Estudantil em Foco" traz reflexões sobre elementos essenciais desse movimento social.

O NEMOS - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Movimentos Sociais, da UFG, e a Edições Redelp prepararam a coleção "Movimentos Sociais" para publicar obras que abordem esse fenômeno social e contribuam com sua compreensão.





Título: O Movimento Estudantil em Foco.

Organizador: Nildo Viana

Autores: Eliani Covem, Marcus Vinicius Conceição, Maria Angélica Peixoto, Nildo Viana.

Editora: Edições Redelp

Edição: 02

Ano: 2020

ISBN: 978-65-86705-26-3

ISBN (EBOOK): 978-65-86705-29-4


O Movimento Estudantil em Foco reúne análises do movimento estudantil sob diversos aspectos a partir de uma perspectiva crítica e renovadora. Assim, temas como reivindicações estudantis, MPL, Frente de Luta, Maio de 1968, formação e ressocialização estudantil, são analisados criticamente na presente obra.


A Coleção Movimentos Sociais é uma coedição do NEMOS – Núcleo de Estudos e Pesquisa em Movimentos Sociais, da Faculdade de Ciências Sociais da UFG (Universidade Federal de Goiás) e Edições Redelp. Ela visa publicar reflexões teóricas e análises concretas sobre os temas que são título desta coleção e da linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFG.


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Booktrailers dos novos lançamentos da Edições Redelp

 Veja os novos booktrailers dos lançamentos da Edições Redelp!



Erich Fromm e os Dilemas Humanos na Sociedade Moderna

André de Melo Santos 



A Verdade sobre o Darwinismo
Nildo Viana


Entrevistas de Nildo Viana
Maria Angélica Peixoto



As Classes Sociais em O Capital
Lucas Maia


A Verdade Sobre o Darwinismo - Ensaios Críticos Sobre Darwin e sua Herança

Darwin é um autor quase intocável e considerado por muitos como inquestionável. O evolucionismo é defendido por muitos como se fosse um dogma. A obra de Nildo Viana vem justamente para mostrar os limites da concepção darwinista, o seu enraizamento na sociedade capitalista, as razões de seu sucesso, bem como sua relação com o marxismo. Ao contrário do que muitos supostos "marxistas" defenderam, o autor coloca em evidência o antagonismo entre marxismo e darwinismo. "O que é válido no pensamento de Darwin não é original e o que é original não é válido", eis uma das conclusões do autor.

Título: A Verdade sobre o Darwinismo.
Subtítulo: Ensaios Críticos sobre Darwin e sua Herança.
Autor: Nildo Viana.
Editora: Edições Redelp.
Ano: 2020.
Edição: 01
ISBN: 978-65-86705-17-1

SINOPSE:

Darwin é uma quase unanimidade no pensamento biológico. Apresentado como o criador da teoria da evolução e visto por muitos como “inquestionável”, ele domina os livros didáticos, o “senso comum” dos meios intelectualizados e os meios oligopolistas de comunicação como a grande figura da biologia e do evolucionismo. O presente livro vem para contestar essas interpretações e mostrar o que o darwinismo realmente é: uma ideologia vinculada à sociedade capitalista, o que gera suas características específicas e o diferencia de outras concepções de evolução (que existiram antes, durante e depois de Darwin), bem como mostra as razões do seu sucesso e ofuscamento das teses concorrentes. Lendo esta obra será possível saber como Darwin venceu a competição com Lamarck, Bates, Wallace, bem como os vínculos do darwinismo com o capitalismo, além de observar a força dessa ideologia. O leitor também poderá ter acesso às interpretações de Darwin e do darwinismo de Kropotkin e Pannekoek, bem como a crítica de Marx e a posição ambígua de Engels. Em síntese, é uma obra crítica que traz elementos para os cientificistas e darwinistas saírem do seu “sono dogmático” e para os interessados no pensamento de Darwin entender suas bases sociais e seu significado intelectual, político e histórico.


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Erich Fromm e os Dilemas da Sociedade Moderna - André de Melo Santos

Erich Fromm é um dos grandes nomes da psicanálise e um dos mais argutos analistas da sociedade moderna e dos processos psíquicos no seu interior. A coletânea organizada por André de Melo Santos, sociólogo e historiador estudioso do pensamento de Erich Fromm, reúne autores que há muito tempo pesquisam o psicanalista alemão e oferecem uma rica contribuição para compreender alguns de seus principais conceitos e análises da sociedade capitalista. É uma obra fundamental para todos que querem entender os dilemas humanos na sociedade moderna, que se reproduziram e ampliaram muito depois da morte de Erich Fromm.





Título: Erich Fromm e os Dilemas Humanos na Sociedade Moderna.

Organizador: André de Melo Santos.
Editora: Edições Redelp.
Edição: 01.
Ano: 2020
ISBN:978-65-86705-22-5

SINOPSE:

Erich Fromm é um dos mais renomados psicanalistas de todos os tempos, bem como é considerado um dos principais representantes do chamado freudo-marxismo. Fromm, através de sua síntese entre o pensamento de Marx e Freud, une a perspectiva psicanalítica sobre o indivíduo com a perspectiva marxista sobre a sociedade capitalista, promovendo uma análise bem superior à muitas formas de sociologismo e de psicologismo. A presente coletânea tematiza alguns dos principais problemas que Fromm identifica na sociedade moderna, tal como a questão da coisificação, da alienação, do caráter social, da liberdade. Fromm percebe a sociedade contemporânea como sendo “doente” e, por conseguinte, sendo necessária transformá-la para o ser humano se libertar e reencontrar com sua essência perdida. A liberdade, a produtividade, a autorrealização, emergem como exigências radicais dos seres humanos numa sociedade marcada pela burocratização, abstratificação, mercantilização, entre outros problemas. O presente livro é leitura fundamental para compreender os indivíduos e seu universo psíquico na sociedade moderna, tal como analisado por Erich Fromm.

Entrevistas de Nildo Viana - Organizado por Maria Angélica Peixoto

Entrevistas de Nildo Viana - Reflexões Críticas sobre o Cotidiano, a Cultura e a Sociedade é uma coletânea de entrevistas concedidas pelo sociólogo e organizado por Maria Angélica Peixoto. As temáticas são variadas em mais de 300 páginas nas quais se discute elementos da vida cotidiana, como o vestuário feminino, os serviços de Streaming, entre outros e elementos de cultura, como os super-heróis, o cinema, o pensamento de Marx e Gramsci, e ainda fenômenos sociais, como violência e política.


Título: Entrevistas de Nildo Viana
Subtítulo: Reflexões Críticas sobre o Cotidiano, a Cultura e a Sociedade.
Organizadora: Maria Angélica Peixoto.
Editora: Edições Redelp.
Edição: 01
Ano: 2020.
ISBN: 978-65-86705-18-8 

SINOPSE:

Nildo Viana é um filósofo e sociólogo de extensa produção intelectual, contando com mais de 40 livros publicados, bem como centenas de artigos e diversos capítulos de livros e prefácios e dezenas de obras organizadas. A presente obra reúne um conjunto de entrevistas concedidas pelo autor em diversas oportunidades, abordando variados temas. Questões do cotidiano (tais como redes sociais, modo de vestir), culturais (arte, cinema, sociologia, super-heróis), e políticas (organizações, sindicatos, revolução, crises) são tratadas de uma forma simples e, ao mesmo tempo, profunda, sem cair na superficialidade. Assim, o presente livro é um rico material para se pensar criticamente, pois é a perspectiva que acompanha o conjunto da produção intelectual de Nildo Viana, questões cotidianas, políticas e culturais. Maria Angélica Peixoto, além de organizar a obra e apresentá-la, contribui também com a realização de uma entrevista inédita sobre o processo da entrevista, o que gera um esclarecimento geral sobre o livro e essa forma de captar informações para pesquisas, reportagens, entre outros objetivos.


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As Classes Sociais em O Capital

As Classes Sociais em O Capital


A concepção de classes sociais em Karl Marx é muito pouco compreendida e existem poucas análises que remetem aos textos desse autor. O mesmo vale para sua obra O Capital, na qual o pensador revolucionário expões as classes sociais no capitalismo.


Título: As Classes Sociais em O Capital.
Autor: Lucas Maia.
Editora: Edições Redelp.
Edição: 01.
Ano: 2020.
ISBN: 978-65-86705-20-1


SINOPSE:

Este livro, de Lucas Maia, tem um objetivo claramente manifesto em seu conteúdo: demonstrar que a análise que Marx faz das classes sociais em O Capital não é nada simplista como muitas interpretações afirmam. Marx não elabora um modelo para discutir as classes sociais e depois o aplica à realidade. A sua concepção de classes sociais em nada se aproxima da ideologia da “estratificação social”. Assim, a ideia de classe baixa, alta e média não está presente em seu pensamento. Também, a famosa distinção alfabética das classes sociais, ou seja, A, B, C, D, E etc. é, do ponto de vista da teoria marxista das classes sociais, algo completamente equivocado. Da mesma forma, a concepção leninista de classes sociais não é, em hipótese alguma, um aprofundamento da teoria de Marx, como alguns pensam. É, na verdade, um reducionismo economicista. Este livro refuta todas estas concepções. Diante disto, deve-se perguntar: como Marx aborda as classes em O Capital? Quantas classes ele identifica em sua análise do capitalismo do século 19? Será somente burguesia e proletariado? Há outras? Quais? Como ele concebe o relacionamento das cla

sses umas com as outras? Como pensar uma teoria das classes sociais a partir das contribuições de Marx e alguns de seus continuadores? Tais questões são aqui abordadas e respondidas satisfatoriamente. Lucas Maia demonstra, a partir de um rigoroso estudo do texto de Marx, a extensão, complexidade e profundidade da teoria das classes sociais do revolucionário alemão.

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A QUESTÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ANTON PANNEKOEK

A Questão da Organização em Anton Pannekoek



Título: A Questão da Organização em Anton Pannekoek.
Organizadores: Lisandro Braga; Nildo Viana.
Autores: Edmilson Marques, Lisandro Braga, Lucas Maia, Nildo Viana, Renato Dias de Souza.
Editora: Edições Redelp
Edição: 01
Ano: 2020
ISBN: 978-65-86705-13-3

SINOPSE:

Pannekoek, astrônomo reconhecido mundialmente, Anton Pannekoek foi um dos grandes teóricos da tendência conhecida como “comunismo de conselhos”, ao lado de Herman Gorter, Paul Mattick, Karl Korsch, Helmutt Wagner, Otto Rühle, entre outros. O presente livro focaliza uma de suas principais contribuições para o pensamento marxista e a teoria política: a questão da organização. Assim, os autores da presente coletânea apresentam não apenas uma discussão geral sobre a sua abordagem das organizações como também abordam a sua análise dos sindicatos, partidos políticos e conselhos operários. Essa é uma obra, por conseguinte, fundamental para entender o pensamento de Anton Pannekoek e sua análise das organizações.


A Reprodução das Relações de Produção - Henri Lefebvre

Henri Lefebvre ficou mundialmente conhecido por suas obras sobre sociologia urbana (O Direito à Cidade; A Revolução Urbana) e sobre a cotidianidade (A Vida Cotidiana no Mundo Moderno; Crítica da Vida Cotidiana) e se destacou por ser um pensador que pensou a sua época e avançou mais do que a imensa maioria dos seus contemporâneos. Nessa obra, polêmica, Lefebvre faz uma crítica às diversas concepções que dominaram os anos 1970 e, como coloca o prefaciador, antecedeu tanto elementos do subjetivismo quanto efetivou críticas às novas ideologias emergentes que o constituiriam.


Autor: Henri Lefebvre

Título: A Reprodução das Relações de Produção.

Edição: 02

Editora: Edições Redelp

Ano: 2020.

ISBN: 978-65-86705-14-0

 

SINOPSE:

 

Henri Lefebvre discute a questão da reprodução das relações de produção capitalistas. Como, apesar das dificuldades, crises e tentativas de revoluções, o capitalismo consegue sobreviver? Essa é a questão chave apresentada por Lefebvre, que discute o problema da reprodução desde Marx, passando pelo “marxismo”, III Internacional, Reich, althusserianismo, concepções das ciências humanas e pós-estruturalistas, até chegar ao problema da estratégia, do cotidiano e do poder. O tema da reprodução, fundamental durante o regime de acumulação conjugado, antecessor do atual regime de acumulação, é discutido numa perspectiva crítica e buscando apontar para a superação do processo reprodutivo na sociedade moderna.



Super-Heróis, Cultura e Sociedade

 

Iuri Reblin e Nildo Viana, lançam a obra "Super-Heróis, Cultura e Sociedade", tematizando a relação entre os seres superpoderosos que surgem nas histórias em quadrinhos e a cultura e sociedade. Um conjunto de pesquisadores apontam para uma análise profunda dessa relação. Imperdível!

Título: Super-Heróis, Cultura e Sociedade.
Organizadores: Iuri Reblin; Nildo Viana.
Editora: Edições Redelp
Edição: 01
Ano de publicação:2020
Formato: Impresso.
ISBN:978-65-86705-10-2

Sinopse:

Super-Heróis, Cultura e Sociedade é uma obra que tematiza o mundo da superaventura a partir de várias perspectivas disciplinares visando desvendar as relações entre a vida social e cultural, por um lado, e os seres sobre-humanos que habitam as histórias em quadrinhos. Nesse contexto, aborda a história dos super-heróis e seu vínculo com a cultura norte-americana e a cultura religiosa, bem como a questão da personalidade, da ética e heroísmo, e da relação entre ficção e realidade. Em síntese, trata-se de uma obra multidisciplinar que abarca vários aspectos da relação entre o gênero superaventura e a cultura e sociedade. Os autores são conhecidos por suas várias contribuições em pesquisas sobre histórias em quadrinhos e trazem mais uma obra analítica que é fundamental para a reflexão sobre o mundo dos super-heróis.

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Marxismo e Darwinismo - Booktrailer


Marxismo e Darwinismo: Booktrailer



Mais informações: https://edicoesredelp.net/marxismo-e-darwinismo

Capitalismo e Questão Racial - Lançamento




Organizadores: Cleito Pereira dos Santos, Nildo Viana.
Autores: Cleito Pereira dos Santos, Lisandro Braga, Mário Maestri, Nildo Viana
Editora: Edições Redelp
Ano de publicação: 2019/2020
ISBN: 978-85-8273-835-1
Coleção: Dialética e Sociedade 01.

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SINOPSE:

A relação entre capitalismo e racismo é relegada a segundo plano por alguns e silenciada por outros. A presente obra cumpre o papel de retomar essa discussão visando responder aos problemas gerados por tal relação. Assim, partindo de análises teóricas, conceituais, históricas e abordando distintos momentos do capitalismo, a presente resgata aquilo que foi esquecido e que é fundamental para compreender o fenômeno do racismo, tanto em suas origens como em suas manifestações contemporâneas. Os autores, sociólogos e historiadores, destrinchar a complexa relação entre capitalismo e racismo, na história e no presente. Portanto, é uma obra fundamental para quem quer uma abordagem ampla e profunda da questão racial e suas origens e determinações.

Entrevista com Cleito Pereira dos Santos.

Booktrailer

Booktrailer de "Capitalismo e Questão Racial"



Para compreender o racismo:

Capitalismo e Questão Racial


Livro organizado por Cleito Pereira dos Santos (UFG)  e Nildo Viana (UFG), contando com artigos de ambos e de Lisandro Braga (UFPR) e Mário Maestri (UPF), abordando a relação entre capitalismo e racismo. 

Veja o vídeo para ter uma breve introdução ao livro sob forma visual.

Marxismo e Darwinisno - lançamento!



Autor: Anton Pannekoek
Prefácio: Nildo Viana
Editora: Edições Redelp
Ano de publicação: 2019/2020
ISBN: 9788582738443
Coleção: Difusão Cultural 01


SINOPSE:

Pannekoek é um dos mais importantes representantes do marxismo e , nessa obra, produzida no início do século 20, aborda de forma diferenciada o darwinismo. Ele analisa a relação entre marxismo e darwinismo, mostrando algumas das intepretações de sua época, bem como expressando uma nova concepção ao seu respeito. Ele não se limita a analisar as duas concepções, mas também avança no sentido de discutir a diferença entre mundo animal e mundo humano e o processo de continuidade existente entre ambos. Um dos destaques da obra de Pannekoek é a sua abordagem crítica, o que é raro no caso do darwinismo, inclusive entre os marxistas. Estes, desde Engels, realizaram abordagens apologéticas de Darwin, com exceção de Marx, que já relacionava as ideias deste naturalista com a sociedade capitalista. Posteriormente, surgirão outros críticos do darwinismo e Pannekoek é um dos primeiros a perceber algo errado nessa concepção. Esta é, portanto, uma obra importante para se superar a apologia do darwinismo. O prefácio de Nildo Viana enriquece a obra ao contextualizar e comentar o trabalho de Pannekoek e mostrar outras críticas posteriores ao darwinismo e, mais especificamente, a Darwin.

Capitalismo e Racismo: Entrevista com Cleito Pereira dos Santos

Capitalismo e Racismo: 
Entrevista com Cleito Pereira dos Santos



Cleito Pereira dos Santos é sociólogo, professor da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás, autor e organizador de várias obras, pesquisador do NEMOS (Núcleo de Estudos e Pesquisa em Movimentos Sociais) e organizador, com Nildo Viana, do livro Capitalismo e Questão Racial, que foi publicado originalmente em 2009 e agora recebe nova edição pela Edições Redelp. O Blog Edições Redelp fez uma entrevista com Cleito Pereira dos Santos a respeito do livro, de sua temática e questões relacionadas.


Blog Edições Redelp: Qual é a intenção ou objetivo do senhor ao lançar essa obra na atualidade?

Cleito Pereira dos Santos: O debate sobre o racismo continua presente no Brasil e no mundo. As políticas liberais implementadas desde a década de 1960 nos EUA e, posteriormente, no Brasil no final dos anos 1990 demonstraram que o movimento negro e as populações negras têm muito o que fazer quando se trata do combate ao racismo e da luta pela igualdade. Nesse sentido, a conjuntura atual de recrudescimento do racismo com a ascensão de grupos de extrema direita, neonazistas, fascistas, nacionalistas ao redor do mundo, coloca a importância do debate na atualidade. O livro contribui para entendermos essa relação histórica entre capitalismo e racismo e o objetivo é contribuir com a luta da população negra contra as práticas capitalistas e racistas.

"As lutas radicais do movimento negro demonstram que a luta contra o racismo é também a luta contra o capitalismo".

Blog Edições Redelp: A questão racial, tema do livro do qual o senhor é organizador, é algo permanente na história da nossa sociedade. Apesar das inúmeras lutas, organizações, produções intelectuais, que denunciaram e combateram o racismo, ele permanece existindo e sendo fonte de novas lutas. O livro contribui para compreender essa permanência do racismo na sociedade moderna apesar de alguns avanços que ocorreram?


Cleito Pereira dos Santos:
Capitalismo sem racismo é "a ilusão de neoliberais e progressistas"
Cleito Pereira dos Santos: O livro contribui para entendermos a permanência do racismo tendo em vista o esforço dos autores em apresentar uma análise contextualizada em que capitalismo e racismo são apresentados como elementos históricos e, portanto, como passíveis de serem eliminados. As lutas radicais do movimento negro demonstram que a luta contra o racismo é também a luta contra o capitalismo. Em uma sociedade de classes como o capitalismo, as relações sociais apresentam-se marcadas pela distinção, classificação, representações a partir da cor do indivíduo, bem como pela sua classe social. Nesse sentido, torna-se fundamental compreendermos a sociedade capitalista em sua dinâmica de produção e reprodução da estrutura racista que permeia a própria sociedade.

"Essa história de constituir uma sociedade sem racismo, mantendo as relações capitalistas é uma ideologia de certos liberais e da esquerda social-democrata. Trata-se de implementar reformas que supostamente eliminariam o racismo, mas manteriam o capitalismo. Esta é uma ilusão que unifica os liberais e os progressistas".

Blog Edições Redelp: Relacionar capitalismo e racismo é algo polêmico. Para alguns, como Steve Biko, racismo é inseparável de capitalismo, para outros, são fenômenos sem relação. O título do livro remete para essa relação. É possível capitalismo sem racismo? E, por outro lado, é possível racismo sem capitalismo?

Cleito Pereira dos Santos: O capitalismo se estruturou a partir da constituição de uma ideologia racial utilizada para submeter povos em outros continentes. Desse modo, o processo de colonização e a escravidão representaram o marco inicial da acumulação capitalista. Marx havia identificado isso quando afirmou que a acumulação capitalista estava marcada pelo sangue negro. Evidente que ele se referia a exploração capitalista nas colônias ao redor do mundo. Portanto, creio que o racismo seja inseparável do capitalismo. Essa história de constituir uma sociedade sem racismo, mantendo as relações capitalistas é uma ideologia de certos liberais e da esquerda social-democrata. Trata-se de implementar reformas que supostamente eliminariam o racismo, mas manteriam o capitalismo. Esta é uma ilusão que unifica os liberais e os progressistas.

"Que democracia é essa em que a população negra não tem acesso a saúde, educação, trabalho decente?"

Blog Edições Redelp: O sociólogo Florestan Fernandes apresentou contribuições sobre a análise da questão racial no Brasil. Como poderíamos qualificar essa contribuição?

Cleito Pereira dos Santos: Florestan Fernandes tem o mérito de confrontar a ideologia da democracia racial desmistificando os seus fundamentos. Que democracia é essa em que a população negra não tem acesso a saúde, educação, trabalho decente? Sua contribuição, embora apresente alguns equívocos quando imagina que o racismo desapareceria à medida que a economia de mercado triunfasse, é fundamental para as lutas da população negra nos anos 1980/1990. Como intelectual, sempre se interessou em denunciar o racismo presente na sociedade brasileira.

"O divisionismo foi estimulado com a proliferação de inúmeros grupos identitaristas e com a perspectiva dos financiadores em mente". 

Blog Edições Redelp: As relações raciais são um fenômeno social complexo e envolvido em diversas outras relações sociais. Na sociedade brasileira, ela assume características específicas. A complexidade se manifesta, por exemplo, nas diversas tendências e ramificações do movimento negro, muitas vezes distintos, opostos e em certos casos até antagônicos. Por qual motivo não existe uma unidade no movimento negro brasileiro?

Cleito Pereira dos Santos: O movimento negro brasileiro tem suas especificidades, singularidades. Ao mesmo tempo que existe um movimento negro progressista, existe também um movimento negro conservador. Diversos grupos ligados de modo orgânico a partidos tanto de direita quanto de esquerda. Ao mesmo tempo, certos grupos não conseguem ter inserção entre a própria população negra; soma-se a isso as dificuldades materiais dos grupos mais periféricos e que poderiam contestar o racismo de modo radical. Além disso, nos últimos 20 anos o Partido dos Trabalhadores, as fundações internacionais e outros grupos apostaram firmemente na cooptação de movimentos e lideranças negras através de Organizações Não-Governamentais, as famosas ONG’s, que implementaram as políticas raciais de matriz norte-americana no Brasil. O divisionismo foi estimulado com a proliferação de inúmeros grupos identitaristas e com a perspectiva dos financiadores em mente. As universidades talvez sejam onde esses grupos atuaram com mais ênfase. Esta política foi determinada, em grande medida, pelas instituições internacionais, notadamente a Fundação Ford. Tratava de constituir as lideranças locais que iriam expelir os conteúdos raciais conservadores das instituições que os financiaram. Então, isso dificulta a unidade do movimento negro em torno de um projeto comum de luta contra o capitalismo, gerador de injustiças, desigualdades, racismo, discriminação racial, etc.

"Vejo que existe um esforço institucional e de partidos políticos em dizer que hoje é melhor; mas tudo isso é ideologia". 

Blog Edições Redelp: Como o senhor analisaria a situação da população negra hoje na sociedade brasileira? Ela vem melhorando? Ou está piorando? Ou a análise teria que ser mais concreta, com alguns setores melhorando e outros piorando?

Cleito Pereira dos Santos: Os dados das próprias instituições governamentais relatam o quadro de injustiças que afetam a população negra. Alguns evolucionistas políticos dirão que hoje a situação melhorou porque no pensamento dessa gente qualquer migalha representa uma revolução. Pensamos o oposto disso. A violência policial é bem representativa do quanto a situação melhorou. A matança de negros continua; as dificuldades dos pobres de continuarem no sistema educacional, permanece. Vejo que existe um esforço institucional e de partidos políticos em dizer que hoje é melhor; mas tudo isso é ideologia.


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O MOVIMENTO ESTUDANTIL EM FOCO

MOVIMENTOS SOCIAIS: QUESTÕES TEÓRICAS E CONCEITUAIS

NEM PARTIDOS, NEM SINDICATOS

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Veja os próximos lançamentos da Edições Redelp


Anton Pannekoek - Marxismo e Darwinismo

Cleito Pereira dos Santos e Nildo Viana (orgs.) - Capitalismo e Questão Racial

Felipe Mateus de Almeida (org.) - O Regime de Acumulação Integral

Diego dos Anjos (org.) - Educação em Foco.

Para entender a concepção política de Marx:

Para entender a concepção política de Marx:
Marx: Estado, Partidos e Sindicatos